domingo, 20 de janeiro de 2013

Capítulo 31



Web Novela LuAr - Capítulo 31


  Um momento que deveria ser guardado no mais íntimo de seus sentimentos, ansiedade de anos que poderia ser acabada em poucas horas. Uma explosão de sentimentos tomava todas as artérias de forma mágica. A paz acalentava o coração num abraço sincero e terno. E alguém tem algum valor? E alguém explica o amor? A felicidade? A alegria? O sentimento? Quando estamos ao lado do outro, nos tornando cúmplices fiéis, amigos verdadeiros, namorados amorosos, pais corujas ou mães preocupadas, o que importa o resto o mundo? É você e ele! E mais ninguém! Vocês contra o mundo! No caminho podem encontrar pedras e pisar nelas. Mas vai pegá-las e carregá-las, para quando chegar no topo poder dizer "Eu passei por isso, e não estaria aqui se não tivesse passado.". De mãos dadas vão passear pelo parque ou apreciar o momento de um jeito especial. 
  Já estavam deitados na cama, Arthur a beijava calmamente. Faria de todo o impossível para tornar aquele momento especial, como ela sempre sonhou. Idas e vindas explorando a boca do outro e sentindo o corpo nas mãos. Ela a acalma a todo momento, já tinham consciência de onde tudo ali poderia chegar. Com carinhos guardados, palavras nunca ditas um ao outro e um beijo um abraço aconchegante. Acaricia seu rosto e os braços, a viu mais calma, mais entregue e segura de que ele não lhe faria mal. Leva a mão até onde a toalha está presa, mas Lua o detém.
  - Eu te amo...- Lhe cheira o pescoço.- Mas não quero te forçar a nada.- A olha com ternura, escapando um sorriso torto nos lábios igualmente correspondido.
  - Eu também te amo.- Entrelaça os braços em seu pescoço e recomeça o beijo. Ele não entende se seria um sim ou um não, mas prefere esperar mais, não queria a forçar a nada, seria lindo como sonhou, mágico como sentiu no coração e na alma.

  Enquanto isso, Sophia, Mel, Chay e Micael já estavam na porta da boate, ouvia-se de muito longe o som da música e os gritos histéricos das meninas:
  - Mata!!!!
  - Gente, calma, a gente entra e ela vai continuar aí.- Micael tentou acalmar.
  - AHHHHHHHHHHH! Ela tá vindo para cá!- Todos que passavam olhavam pasmados e passavam direto, para que tanto escândalo?
  - Meninas, parou agora!- Chay chegara ao seu limite da paciência.- É só uma barata! BA-RA-TA! Agora nós vamos entrar e vocês não vão nem perceber.
  - Ah! Mas barata é nojenta.- Sophia fazia gesticulações com a mão e cara de nojo.- Anda no lixo, voa, e pode voar em cima de mim.
  - Oi gente!- Igor chegou do nada acenando.
  - Oi Igor, tudo bom?- Sophia o cumprimentou, como os outros.
  - Tudo e vocês?
  - Bem.
  - Cadê a Lu?
  - Saiu com o Arthur.- Mel respondeu se aconchegando no namorado ainda com medo do inseto.
  - Que legal! Espero que tenham voltado. Gente, essa é a Tânia, minha amiga.- Devidas apresentações feitas, entraram na boate e se divertiram, após o Mica pisar fortemente encima do "bicho de sete cabeças" tão temido pelas meninas.

***

  Lua e Arthur continuava nos beijos, intensos e carinhosos, calmos e desejosos, rápidos e esperados. Brigas de pernas, braços, abraços e beijos. Ele, novamente, sem desgrudar os lábios foi a mão até a outra que apertava fortemente a toalha. A acariciava e a sentia ceder aos poucos, dedo após dedo abrindo-se. Desceu os lábios até o local e deu um pequeno beijo onde fica o coração. Sentiu-o acelerado, quase a saltar. A beijou novamente, segurando suas pernas trêmulas e sem força alguma, que ansiavam, tal como todo o corpo, a mente e o coração o que poderia acontecer.
***

  Micael e Sophia conversavam no balcão do bar:
  - Será que eles estão fazendo o que em Mica?- Ele, que riu alto. Riu tudo o que tinha direito e a garota o olhava curiosa:
  - Que houve?
  - Soph! Você é tão curiosa!
  - Não tem graça!- Falou cruzando os braços.
  - Birrentinha. Não vai ficar chateada né?
  - Não.
  - Então vamos ali falar com o Igor.- A pegou e foram falar com ele.- Oi Igor, oi Tânia!
  - Oi gente, sentem aí.- O garoto apontou para as duas cadeiras.- E a Lua? Já voltou?- O casal se olhou intrigado, para que tanta preocupação?
  - Parece que não voltam hoje não, nós achamos. Mas relaxe, ela e o Arthur não vão sair por aí correndo no meio da rua.- Micael bateu em seu ombro.
  - Mas podem fazer coisa pior...- Sophia falou com a cabeça sobre as mãos apoiadas na mesa, séria. Haviam entendido o que Sophia falou, mas caíram na gargalhada. No fundo, no fundo, ficaram pensativos, "Poderiam mesmo isso?"

  Mentes pervertidas de um lado e um abraço caloroso e sincero acalentava outros dois do outro. Barulhos dissonantes e  descobertas alucinantes, contração de músculos, unhas cravados em uma costa nua, olhares ternos, que não precisava-se de muitas palavras para descobrir um no outro o que aquilo significa, uma frase simples e sincera, uma segurança descomunal. Todas as sensações mágicas e bonitas, de um jeito tão especial. Já de olhos fechados, Lua já deitada sobre seu peito, conseguiu dizer algo:
  - Eu te amo.



E aí, gostaram? Se gostaram, comentem!
Pessoal, eu queria muito mesmo que me dissessem o que acharam desse capítulo. Ficou pequeno? Ficou bonito? Não sei se vai dar para postar amanhã, não fiquem chateados tá? 
Ah! E estava pensando na gente fazer, um dia, num horário marcado, uma maratona de perguntas. Por exemplo: eu faço uma postagem com o nome "Maratona de Perguntas" e vocês colocam a pergunta de vocês. Aí no próximo eu coloco "Respostas - Maratona de Perguntas". Me deem suas respostas, mas só não responderei perguntas pessoais como "Onde você mora?", "Tem irmãos?", essas sobre família e tal, sobre time, gostos e tal responderei tá? Podem me falar o que querem no blog, e tal... Ouço a opinião de todos.
  

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