sábado, 21 de dezembro de 2013

sábado, 9 de março de 2013

Leiam - Extremamente Importante

 

Pois é gente, minha vida normal voltou de novo a muito tempo. Férias que são férias a gente curte do nosso jeito, e o blog aqui foi uma forma de me distrair nesse tempo. Continuar? Foi uma decisão que eu tomei com o tempo, mas vi realmente que acabou não dando muito certo. Se eu amei aqui? Ha, foi a melhor coisa que me aconteceu.

 

Sendo sincera, o encanto está perdendo. Toda aquela felicidade que eu tinha em escrever virou somente uma responsabilidade. Críticas? Recebi, claro. Mas o que muitos não sabem é que vem me xingando, no ask mesmo, as pessoas vem me xingando dizendo barbaridades e falando mil absurdos para mim por causa da minha demora, que todos já sabem os motivos. Não respondi nenhum, por um puro bom senso. Isso não alegra ninguém, e a minha vontade de escrever também não está mais tanta, escrever sobre aquilo que parece uma ilusão para virem gente me falando mil e uma coisas? Não é bom não, isso e eu também não sou boa de enrolações. Resumindo, o blog termina aqui, darei um meio final a "Web Novela LuAr" no próximo capítulo mesmo, que talvez estarei postando por volta dessa semana. Vou deixar esse comunicado aqui permanente, para qualquer um que entrar ver.

 

O blog vai continuar aqui, mas postagem nova não terá mais.

 

Fiquem bem,

 

até a próxima,

 

Ingrid.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Tudo Por um Amor






Pov Lua

-Vamos correr com a lua e perceber que ela pode nos guiar! - Eu, Mel, Sophia e todos cantávamos juntos com Saulo. Carnaval em Salvador é o melhor, o perfeito, o tudo de bom.

-Vamos correr com você é Lu?

-Deixa de brincadeira Sophia!- Ri e continuamos a cantar e seguir o trio com nossos abadás verdes.

-Vem cá, pode chegar, deixa de besteira! Sou todo seu, todo seu!

-Meninas, eu vou ali tomar um sorvetinho rápido e já volto.

-Ok Lua. - Elas responderam e eu sai no meio da multidão. Estava sendo empurrada para todos os lados, até que eu cai na calçada.

-Meu Deus! Desculpa, deixa eu te ajudar. - O garoto (ou homem? Não tenho a mínima ideia) veio me ajudar, estendeu a mão e eu peguei para levantar. - Eu sabia que vim para Carnaval de rua não era uma boa. - Ri.

-Quem disse? Você pula, canta e dança.

-E derruba pessoas.

-Nada! Foi só um arranhãozinho.

-Eu acho que te interrompi em algo né?

-Na verdade eu estava indo tomar um sorvete.

-Posso ir junto?

-Claro! - Começamos a andar um ao lado do outro. - Pelo sotaque, não é daqui né?

-Sou de Sampa, me criei em Sampa e moro em Sampa.

-Eu nasci em Guanambi, me criei em Itapetinga e moro aqui em Salvador.

-Nossa! - Ele se impressionou.

-Já sabemos a mini trajetória da vida de ambos, mas ainda não sabemos os nomes, Lua, muito prazer.

-Arthur e o prazer é todo meu. - Sorrimos um para o outro.

-Idade?

-26.

-Nossa! Eu tenho só 20.

-Parece que tem menos. - Sorri sem graça.

-Igualmente. - Nos olhamos. - Olha uma sorveteria ali... Vamos.- Assim que entramos fizemos os nossos sorvetes e sentamos. - Está hospedado onde?

-Eu estou fazendo um curso aqui, e vim logo nessa alta temporada.. AH! E estou hospedado no chão de um hippie que mora numa casa de praia. - Gargalhamos.

-Jura?

-Claro!

-Então porque não vem ficar lá em casa? - Burra, burra, burra! Burra elevado ao infinito! Você não tem uma hora que conhece o garoto e o convida para "passar um tempo" debaixo do mesmo teto?! Lua, se toca! Virou uma assanhada? E ele tem seis anos a mais que você! Se-is! Volta para a Terra! Terra chamando Lua, a Lua como nome próprio se referindo a pessoa! AH!!!!

Pov Arthur

Que garota gente boa!

-Eu vou aceitar, se não for muito incômodo, claro. Dormir em cima da areia e ter que acordar às 3:00 por causa do barulho, não é, digamos, confortável.

-Não é incômodo nenhum, não gosto muito de ficar sozinha, e quando chamo minhas amigas elas levam os namorados e tals... Na maioria das vezes. - Sorri.

-Obrigada.

-Não por isso! Eu vou voltar lá para o trio, vai vim também?

-Vou só pagar.

-Ei! Eu pago, não precisa! - Não esperei ela levantar e paguei nossos sorvetes.

-Tá vendo, nem doeu. - Ela deu língua brincalhona e eu retribui.

-Não tá com amigos não?

-Eu tô, o nome deles é Micael e Chay.

-Sério? Um moreno e outro branquinho?

-Aham, porque?

-Eles são namorados das minhas amigas, bem que eles queriam falar mesmo...

-Então você é a Lua?

-KKKK! Que coincidência!

-Eles disseram para mim agorinha, por mensagem, que estavam com as namoradas aqui pelo trio.

-Do jeito que as duas são, sumiram no meio da multidão, deu até preguiça, vou voltar para casa, quer vim?

-Claro. - Entramos no carro e seguimos até o apartamento dela. Subimos o elevador e quando ela abriu a porta entramos juntos.

-Fica à vontade, acho que tem que pegar suas coisas. A chave do carro tá aqui se precisar ir lá pegar, o quarto de hóspedes é ali, cozinha... sala... Vou tomar um banho, se incomoda?

-Claro que não! Eu vou lá pegar as coisas. - Dei um beijo em sua bochecha e sai. Quando entrei para pegar as coisas a tal de Rayanna veio em minha direção:

-Mashalá guru! Bons ventos! Veio descansar um pouco? -Definitivamente, o povo dessa casa é louco.

-"Rai", "relou", "gud bii". - Imitei um inglês mau falado. Peguei as minhas coisas rápido e sai num pulo. Quando cheguei no apartamento a Lua estava sentada assistindo TV, junto com o Mica, o Chay e duas garotas, uma loira e outra morena. -Oi.

-Falaí, encontrou a Lu no meio do bloco né? Nem precisamos ajudar para vim se hospedar. - Mica falou dando um tapinha no meu ombro. -Senta com a gente, essa aqui é a Sophia, minha namorada, e essa é a Mel, namorada do Chay.

-Muito prazer. - Sentei junto a todos. Conversamos um pouco e a Lua não falava nada, como estava ao seu lado sussurrei. - Você tá bem?

-Tô ótima, brigada. - Ela sorriu e saiu, aparentemente, para o quarto.

-Mica, parece que a Lu não tá passando muito bem.

-Você não sabe? Ela não te contou? - Perguntou-me incrédulo.

-Falou o quê?

-Ela tá grávida ué! Não olhou para a barriguinha dela não? Tá minúscula, mas já tá dando uns sinaizinhos. Tá com 2 meses.

-E como aconteceu isso?

-Aconteceu e o cara largou ela. Com uma semana ela descobriu que estava grávida, e sozinha. Aí ela diz que é "produção independente".

-Nossa!

-Ela tá até procurando alguma coisa para ir trabalhar, parece que já achou já.

-E ela amava o cara?

-Amar, amar, não! Mas gostava muito.

-E já sabe o sexo do bebê?

-Afemaria! Não vai parar de fazer perguntação hoje, ela fez o exame de sexagem fetal. Vai ser um menino.

-Nome?

-Não sabe ainda não, mas olha, já que vai ficar aqui, hospedado com ela, qualquer coisa você chama a gente se sentir dor ou algo.

-Pode ficar tranquilo.

-Ela ama muito aquele bebê, cuida hein! - Um tempo depois o pessoal foi embora e eu fui no quarto ver a Lua.

-Oi, posso entrar?

-Claro! - Ela se sentou na cama e eu sentei na beira.

-Tava sentindo o quê?

-Enjoo, mas estou bem melhor, obrigada pela preocupação.

-Eu soube pelo Mica, espero poder ajudar. - Sorriu e eu olhei para sua barriga. Tinha um volume muito pequeno, e não era imaginável. Hoje de manhã estava toda pulante, eu não poderia ter a mínima noção.- Eu vou arrumar minhas coisas, qualquer coisa que precisar é só chamar. - Dei um beijo em sua bochecha e segui ao meu quarto.

4 meses depois...

Pov Arthur

Faz 4 meses que eu estou morando com a Lu. A barriga de 6 meses dela está enorme, e o nome do bebê ainda não foi decidido. Eu e ela estamos muito próximos, já aconteceu alguns beijos, mas nada mais que isso. Eu estou disposto a falar para ela que estou apaixonado, até porque tenho quase certeza que ela sente o mesmo por mim:

-Lu, eu posso entrar?

-Claro! Senta aqui.

-É que eu tô precisando falar com você, é meio sério.

-Pode falar.

-É que, bom, eu estou apaixonado por você e... - Ela deu um sorriso grande, e retribui. - Quer namorar comigo?

-Hm... quero... - Ela veio encostando em mim e roçou nossos narizes e quando eu fui beijar ela caiu em cima de mim.

-Lua, Lua!

-Arthur... dói...

-O que dói?! - Eu estava desesperado. Olhei para o lençol da cama e ele estava com uma poça de sangue. - Ai meu Deus! - Peguei ela no colo e fomos direto para o hospital. - EI! Me ajude! - Gritei com qualquer enfermeiro.

-Desculpe, mas não dá, já vem algum médico.

-E VOCÊ VAI DEIXAR ALGUMA COISA ACONTECER COM ELES? - A Lua ficava cada vez mais pesada sobre meu braço.

-Mas... - O segurei pelo braço e fiz cara de mal.

-Vai deixar alguma coisa acontecer? - O enfermeiro fez que não com a cabeça e saiu para procurar um médico. Sentei a Lu numa cadeira e percebi que ela ainda sangrava. - Vai ficar bem, eu te prometo. - Uns 20 minutos depois os médicos chegaram, levaram ela na cama e eu fiquei sentado angustiado na recepção.

"- Não sabe ainda não, mas olha, já que vai ficar aqui, hospedado com ela, qualquer coisa você chama a gente se sentir dor ou algo.

-Pode ficar tranquilo.

-Ela ama muito aquele bebê, cuida hein! "

Me lembrei do que o Mica tinha me dito, e na mesma hora liguei para ele:

xx Começo da Ligação xx

-Falaí meu bebê! O que houve?

-Mica... a Lua passou mal. - Falei logo.

-Onde vocês estão? - Ouvi ele sussurrar para a Sophia o ocorrido no fundo do telefone e ela começar a chorar.

-A gente está aqui naquele hospital do centro, ela já foi com os médicos e eu estou aqui na recepção sem nenhuma notícia.

-A gente já está indo para aí, tchau.

-Tchau.

xx Fim da Ligação xx

Um tempo depois eu vi o Mica e a Sophia chegarem, ele tentando acalmar ela a abraçando.

-Oi...

-Notícias dela Arthur? - Sophia falou entre soluços.

-Ainda não, mas se acalma, vão ficar bem. - Estava quase a desabar ao choro junto.

-Já avisou para o Chay?

-Ainda nã... - Fomos interrompidos pelo médico que estava de plantão.

-Responsáveis por Lua Blanco?

-Eu! - Acenei com o braço em cima daquele monte de gente. Segui até ele e comecei a ouvir:
- Fizemos alguns exames rápidos, e, há suspeitas de que o bebê tenha um problema sério, que pode chegar até mesmo a comprometer a vida da Lua, o que resta agora é esperar a melhora de ambos, farei o parto agora mesmo, mas fique sabendo meu rapaz, as chances são quase zero do bebê sobreviver. Tanto ele quanto ela. Com licença. - Como aquele médico poderia ser tão frio e falar tudo com tanta naturalidade? Meu coração tinha sido abraçado por uma dor. Meus olhos estavam marejados, mas passei a mão por eles e assim que me virei encontrei Sophia e Mica pasmados. Sophia chorava mais e Mica a acalentava. Vez ou outra soltava a mim um olhar dizendo "fica bem! Vamos conseguir superar isso!". Mas se tinha algo que o médico estava certo, só restava esperar. Sentamos os três na recepção, e um pouco depois a Mel e o Chay se juntaram a nós com o mesmo sentimento, angústia e dor.


(...)

Pov Lua

Acordei com o Arthur me sorrindo fraco, sentado na beira da cama. O quarto era aparente, era meu quarto. Sorri de volta e assim que passei a mão na minha barriga me desesperei, não tinha mais nenhum volume:

-CADÊ MEU FILHO?! - Eu gritei e o Arthur veio passando a mão pelo meu braço.

-Amor... Calma...

-EU SÓ VOU FICAR CALMA QUANDO EU TIVER MEU FILHO, CADÊ MEU FILHO?!

-Amor...

-EU QUERO MEU FILHO! - Comecei a chorar e uns enfermeiros vieram correndo pela porta. Seguraram meu braço e aplicaram uma seringa.

-Lu... Você... - Ficamos só nos olhando.

-Eu perdi meu bebê? - Não tinha mais forças para falar alto ou me mexer brusco, parecia que me deram um calmante.

-Não foi culpa sua... houve uns problemas na hora do parto de falta de instrumentos. - Comecei a chorar mais e Arthur me deu um abraço forte. Não tinha mais som que pudesse sair da minha boca ou movimento pelo meu corpo. - Dorme um pouco, prometo que vou ficar com você. - Ele se deitou atrás de mim, me abraçou pela cintura e me fez um cafuné gostoso até dormir.

Pov Arthur

Assim que a Lua dormiu eu me levantei devagar. Fui até a sala e o pessoal todo estava lá, Mica, Chay, Mel e Sophia, sentados com cara triste, provavelmente ouviram tudo que a pequena gritou. Parei em frente a eles:

-E aí Arthur? - Chay me perguntou ansioso.

-Eu falei a verdade para ela, os enfermeiros deram um calmante e agora ela tá dormindo. - Demos um abraço coletivo forte e passamos a tarde juntos.

-Arthur, será que a gente não podia dormir aqui não? Não queria ficar longe da Lu...

-Não tem problema nenhum Mel, daqui a pouco eu vou arrumar os quartos.

-E qual vai ser o meu quarto e o da Mel?

-Quem disse que os casais vão dormir juntos? Eu quero dormir em silêncio! - Pela primeira vez rimos de verdade.

-Você não tá falando sério não né meu bebê?

-Eu? Claro que não né Mica, imagina se eu quero levar uma surra?

-Gracinha
- Haha Arthur, até parece que eu dou surra.


-Eu bem sei disso Sophia... Eu bem sei. - Mica falou e todos rimos. -A gente arruma os quartos Arthur, fica tranquilo, eu estou é morrendo de fome.

-Agora não é mais o Chay né? - Mel apertou as bochechas de Chay e ele fez bico.

-Vou pedir um yakisoba ok? Já volto. - Me levantei do tapete que estava sentado e fui no telefone. Pedi e fiquei no quarto mesmo, observando Lua. Ela tinha acreditado em mim, mas em parte era verdade o que eu falei, não tudo, só a maioria era a verdade. Era por uma boa causa, e tenho certeza que minha decisão não foi errada. Dei um leve selinho nele e sai assim que ouvir a campainha tocar. -Obrigada, aqui o dinheiro. Pessoal! Chegou!! - Gritei da sala e, para minha surpresa, nenhum deles foi, quem me apareceu foi a Lua. - Oi amor! - A abracei e senti seus braços contornarem a minha nuca fracamente.

-Oi...

-Te acordei com o grito né? Desculpa.

-Não, tudo bem.

-Não fica triste tá? - Burro! Para que fui tocar no assunto? Ela começou a chorar de novo desesperada. - Eu... eu... não chora... -Sentamos no sofá, ela no meu colo com a cabeça enterrada no meu pescoço. Depois de um tempo chorando, Lua foi parando entre soluços.- Bora comer?

-Sim. - Nos levantamos e comemos silenciosamente. Fomos pro quarto e deitamos.

-Amor...

-Hum...

-Posso te falar uma coisa?

-Aham.

-Eu... Digo, nós, tínhamos que escolher entre a sua vida e do bebê, e aí... você sabe... - Parecia que eu tinha previsto a reação dela, Lua me olhou com um olhar feroz.

-ELE NÃO TINHA VIVIDO NADA! EU VIVI 23 ANOS E ELE NÃO VIVEU NADA! TINHA UMA VIDA PELA FRENTE! - Eu me levantei junto com ela.

-Lu... Mas...

-ELE NÃO TINHA CULPA! - Começou a chorar desesperada e a abracei. -PORQUE VOCÊS FIZERAM ISSO! - Era um choro tão sofrido, mas Lua não tinha forças para sair dos meus braços. Sentamos na cama de novo, ela entre minhas pernas, e ficamos assim até dormir. No outro dia, de manhã muito cedo, fui até um centro médico, ela precisava de ajuda de um psicólogo para superar tudo aquilo. Marquei as consultas para todos os dias e quando voltei ao apartamento dei a notícia. Ela disse que não era louca e mais um monte de coisas, mas no final acabou aceitando.

(...)

Lua estava fazendo as consultas nos dias certos e sem nenhuma resistência, mas desde antes a gente ficou bem mais afastado. Estava sentado, numa tarde, lendo uma revista até que recebo uma ligação:

xx Começo da Ligação xx

-Alô?

-Arthur Aguiar?

-Eu.

-É do Centro Médico.

-Sim! - Me sentei apressado e preocupado no sofá.

-Então... a duas semanas atrás a Lua fez um exame de sangue, só de rotina que a psicóloga pediu, e os resultados não foram nada bons.

-O quê?!

-Ela está com PSI, uma doença sanguínea. Apresenta manchas roxas e vermelhas no corpo, fortes sangramentos no nariz etc. O senhor não percebeu? - O pior era que não, mas ela sempre ficava um tempão no banheiro e podia estar o maior calor, usava roupas longas.

-Eu... Depois eu ligo.

xx Fim da Ligação xx

Assim que coloquei o telefone sobre o balcão lateral da sala fui ao quarto:

-Lu? - Falei colocando a cabeça para dentro do quarto.

-Oi?

-Posso conversar com você?

-A vontade. - Sentei na beira da cama.

-Então... você tem... manchas no corpo? - Cheguei logo ao assunto e Lua arregalou os olhos. - A verdade...

-Tô... - Começou a chorar de novo.

-Hey! Não é para chorar... Você sabe o que tem?

-Sei... - Falou entre soluços. A abracei forte.

-Eu vou te ajudar, prometo.

-Desculpa, eu não queria mentir... mas não queria que ficasse preocupado.

-Você vai se tratar e vai ficar tudo bem tá? - Fez sinal positivo e deitamos. - Agora dorme tá, amanhã tudo vai se resolver. - Fiquei uma hora para ela dormir. Me levantei devagar e acessei a internet um pouco, mas não parecia ter nenhum tratamento no Brasil capaz de curar a Lu. Pesquisei mais, até umas três da manhã. e acabei por encontrar de que somente na Europa tinha um tratamento. Meu coração apertou mais, sem nenhuma consulta comprei duas passagens para Madrid para semana que vem, daria tempo de dar notícia a todos, arrumar tudo e organizar as coisas. Lembrei de uma tia minha que morava lá e combinei com ela de ficar hospedado lá e pedi para ela conseguir algumas informações num hospital. Quando terminei, já eram cinco horas da manhã. Tomei um copo de achocolatado e quando sai dei de cara com uma coisinha linda, que pela primeira vez depois de muito tempo me deu um sorriso, mesmo um pouco fraco:

-Oi... Acordou tão cedo hoje.

-Nem dormi.

-Porque?

-Eu estava ajeitando umas coisinhas para gente.

-O quê? Sobre aquilo?

-É... - Sentei ao seu lado. - Semana que vem a gente vai para a Europa tá? Só lá tem o tratamento e vamos ficar hospedados numa tia minha... - Dei pausa e nos olhamos. - Vai ficar tudo bem, mas fica calma. Curte um pouquinho, esquece tá? Seu nariz sangrou?

-Sim.

-Quer comer alguma coisa?

-Vem comigo?

-Hm... Eu preciso de um monte de beijinhos... - Eu fui encima dela e comecei a dar vários beijinhos até a boca dela. Começamos a nos beijar e depois de um tempo paramos olhando nos olhos um do outro. -Hm, te amo.

-Tambééééém! Agora vamos comer! - Nos sentamos e comemos.

(...)

Ajeitamos todas as malas, conversamos com todos, ligamos para nossos pais e em pouco tempo iríamos entrar no avião. Adiamos a viagem em mais sete meses, Lua começou a fazer um tratamento intensivo com muitos remédios e por isso tivemos de estender nossa ida, mas em pouco tempo entraríamos no aviâo:

-Amor, colocou os lenços e o remédio para o nariz?

-Arthur!!! Você já me perguntou isso cinco vezes!





Pov Lua

-Ué! É só para conferir!

-Vamos logo, que já chegou. - Eu puxei o Arthur pelo braço e fomos para dentro do avião. Colocamos o cinto e acabei dormindo. Fui acordada já no final. Pegamos nossas mãos e fomos pegar as malas.

-Vou ligar para minha tia. - Ele ligou e logo ela foi buscar a gente.- Oi tia! Essa é a Lua.

-Oi meu amor, sente-se bem?

-Estou ótima, obrigada.

-Então vamos né tia? - Entramos no carro e fomos até a casa. Ela nos deixou no quarto de hóspedes. Tomamos banho, separados, e estávamos deitados. - Amor... Eu quero ficar com você...

-Mas eu tô com sono Arthur... Amanhã a gente tem que acordar cedo.

-Então tudo bem, boa noite. - Demos um selinho demorado. Ele me abraçou pela cintura e dormimos

(...)

-Arthur... - Acordei no meio da noite sem ar sentindo minha gargante seca. Balbuciei as palavras e tentei mexer minhas mãos.

-Lua? LUA?! Meu Deus, Lua, Lua! Por favor! - Ele começou a chorar.

-Hey, tá na minha hora, fica bem, te amo!





(...)





Acordei num quarto de tons claros, com uma espécie de camisola, na verdade, de hospital. Olhei pelo vidrinho na parede à minha frente: Arthur e Chay brincando:

-Você não pára né Arthur?

-Hehe Mica. - Ele olhou para mim e sorrimos. Abriu a porta, entrou no quarto e ficou me olhando. Estava com a mesma roupa que eu, parecia um anjo, só faltava a auréola e as asas.

-Amor... - O chamei e nos abraçamos. - Você tá bem?

-Melhor impossível, e você?

-Bem, o que aconteceu?

-Você teve uns probleminhas no rim. - Arthur me deu um sorriso torto e eu entendi. Ele doou um rim dele para me salvar, arriscou a vida dele pela minha. Senti uma lágrima descer pelo meu rosto e o sorriso dele, o mesmo, pairando sobre meus olhos de forma encantadora. - Te amo... para sempre!

-Brigada... - Nos abraçamos e demos um selinho demorado. - Te amo demais.





2 anos depois...





-Arthur!!!! É só um mês, não tem nem ouvidos ainda.

-Não importa, ele tem que saber que ontem foi o aniversário de casamento de um ano dos pais dele e recebemos a melhor notícia de nossas vidas, que ele estava aí dentro.

-Não tem nem ouvidos!! - Comecei a rir.

-Como eu tava falando neném, mamãe é uma estraga prazeres, mas fica tranquilo, papai vai te entupir das coisas boas da vida como coca e chocolate. - Rimos juntos. - Te amo baby.

-Hm... Também amo você viu Arthur?

-Mamãe ciumenta, amo os dois.

-Eu também amo vocês dois. - Demos um selinho e entramos no cinema para assistir o filme da Mel. A Mel e o Chay tiveram trigêmeos (um menino e duas meninas), a Mel virou atriz e o Chay formou uma banda junto com o Arthur e o Mica. A Sophia não quis mais trabalhar para cuidar da filha dela, mas diz que pretende voltar quando a pequena fizer 6 anos, como modelo fotográfica. E eu, bom, eu... Me formei em psicologia, me interessei e hoje estou trabalhando na área. A gente, muito feliz! Todos nós!


Gostaram amores? Ficou bem grande, por isso dei uma demoradinha a mais.

Eu não entendi direito, mas vocês (Duda e anônimo) queriam que mudassem a fonte e aumentassem a letra?

Às vezes a letra oscila no tamanho, mas muda na configuração quando eu posto. Me desculpem

Divulgação!


Gente, se puderem divulgar o meu blog também eu agradeço.

Desculpem a demora, vi o pedido de vocês mas já viram meu tempo né?

Aí:

http://luaarthureeu.blogspot.co.uk/ (A Irina, pelo menos o que eu vi, posta algumas informações e web. Muito legal!)

http://tadificildisfarcar.blogspot.com/ (Consegui ler, e estou apaixonada. Tem uma web que tem os integrantes do One Direction também, e eu sou mega fã deles também.)

http://totalmente-rebeldes.blogspot.com.br/ (O blog é todo organizado e posta webs. Vocês vão adorar!)


segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Selinho!

 
 
 
 
 
 
Essa semana viajei e peguei um resfriado forte, além disso, estive com pouquíssima internet, por isso não postei.
Provavelmente, essa semana eu postarei mais, e talvez hoje saia alguma postagem.
 
 
 
 
 
Eba!! Olha o selo que recebi do TOTALMENTE LUAR !
 
 
Regras:

>Divulgar o blog de quem recebeu o selinho escrevendo: "Eba!!

Olha o selo que eu recebi do _______[aqui o link]" No início da

postagem;

>Não use o selinho se não recebeu;

>Se recebeu o selinho reblogue, junto com essas regras;

>Repasse para 10 blogs e avise pelo C-box, se o blog não tiver

avise em um comentário.
 
 


Estou Repassando Para:
 
 
 
 
Não lembro (acho que nem conheço) de mais blogs, por isso só tem sete.
 
 
 
Essa semana viajei e peguei um resfriado forte, além disso, estive com pouquíssima internet. Provavelmente, essa semana eu postarei mais, e talvez hoje saia alguma postagem.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Capítulo 33

 
 
 
 
 

(A gente te ama, mas merece respeito né? Dizem que o Arthur abusou na bebida, pelo menos foram os boatos...)
Pov Lua
- Oi minha linda.
- Hm... Oi. - Virei minha cabeça e lhe dei um beijo na bochecha. Ele ficou deitando de frente a mim e ficamos olhando um ao outro. - Pensei que fosse outra pessoa quando chegou.
- E que outra pessoa entraria no seu quarto, deitaria em cima de você e cheiraria seu pescoço?
- Ninguém ué, só que acho que me expressei mal, eu não esperava que alguém viesse.
- Sei. - Fez bico e eu enlacei os braços na sua nuca dando um beijo em sua bochecha.
- Bobão.- Levantei, coloquei um vestido e me deitei de novo.
- Vamos sair hoje?
- Tô meio cansada, e o pessoal já vai hoje, é melhor a gente ficar e aproveitar a companhia deles.
- Falando no pessoal ir hoje, ano que vem a gente volta a nossa vidinha normal né? - Eu não sabia direito a resposta e fiquei sem jeito, ainda bem que o telefone tocou. Estendi o braço e o peguei:
xx Começo da Ligação xx
- Alô?
- Lua?
- Eu.
- É seu pai.
- Ah! Eu não vi o número, tudo bom pai?
- Tudo sim e você?
- Bem também.
- Comendo comidas leves?
- Claro!- Ri.
- Então, eu queria te perguntar se eu podia ir aí conversar com você hoje à noite?
- Claro, não tenho nenhuma objeção.
- Então tá bom, até.
- Até.
xx Fim da Ligação xx
- Quem era?
- Meu pai, vai vim aqui hoje de noite para conversarmos. - Alguém bateu na porta. - Pode entrar! Ah! Oi Igor! - Me levantei e o abracei. - Tudo bom? Faz um tempinho que conversamos.
- É por isso que eu vim. - Vimos o Arthur com a cara fechada. - Colocar o papo em dia, mas se não puder, tudo bem.
- Quê isso! Já tô indo para a sala. - Assim que ele saiu eu sentei na cabeceira da cama. - Ciumento! Ele é só meu amigo, descansa um pouco que mais tarde eu te chamo. - Lhe dei um beijo na testa e fui à sala. - Oie! Saudade de tu. - O abracei forte.
- Hm... Também. E como está, sentindo alguma coisa? - Deitei em seu colo.
- Tô ótima, e essa sua amiga Tânia? Duvido que fica na amizade.
- Só fica Lu, eu gosto de outra pessoa. - Levantei.
- Está apaixonado?
- É...
- Que fofo. - Voltei a deitar. - Quando vai começar a namorar?
- Nem rola, ela tem namorado, e eu não quero atrapalhar nada.
- Que pena.- Lamentei sincera.
- E você e o Arthur, como estão? Seu pai, os amigos...
- Eu e o Arthur estamos ótimos, hoje vem meu pai conversar comigo, e o pessoal, tudo normal.
- Está feliz?
- Só estou, tudo ótimo. E você nunca me falou dos seus pais, familiares...
- Eles moram muito longe, em outro estado, mas estamos sempre nos comunicamos. Novidades?
- Nenhuma.
- Jura? - Levantou as sobrancelhas e eu dei um longo sorriso.
- Não tem como imaginar?
- Hm... Já imaginei e vou dar um palpite, a primeira letra da pessoa é "A" e o acontecido... "PMV"?
- Acertou!!!! Nosso código morse! K!
- Hehe! Já te conheço bem então né?
- Te amo de montão, é meu amigão, "forever". - Sorrimos, nos abraçamos forte e levantamos.
- Vai lá ficar com seu namorado que eu vou ver como está o porre da Tânia, beberam ontem!
- KKK! Beijão. - Quando entrei no quarto só ouvi um ronco alto. O Igor estava passando e quase caímos na gargalhada, mas seguramos. Fechei a porta e deitei ao seu lado para tirar um cochilo.
Pov Arthur
Acordei e já estava escuro. Tateei o vazio ao lado da cama. Levantei tentando arrumar os cabelos e quando abri a porta estavam a Lua, o Igor e a tal Tânia gargalhando e olhando a TV:
- Oi amor.- Lua veio a minha direção e me deu um selinho. - A gente está assistindo as "Vídeo Cassetadas" e tinha um menino parecido com você que escorregou no trampolim, quer assistir com a gente?- Sorri e sentamos para assistir:
- E o pessoal?
- Já foram, eles te esperaram, esperaram, só que tiveram de ir, mas deixaram um beijão.
- Hm... Mas mudando de assunto, tô com fome.
- Tem janta na mesa, nós já comemos. - Estava jantando e ouvi a campainha tocar. Continuei sentado e ouvi a Lua abrir a porta. - Oi pai!
- Oi filha, tudo bom? A... Marta veio com a gente.
- Oi. - Ela tinha feições iguais a da minha mãe, parecia ser a irmã gêmea.
- Oi.
- Então filha, eu queria só te ver mesmo, estava com saudades. - Eles se abraçaram. - E o Arthur onde está? - Ele já tinha cumprimentando todos.
- Está jantando.
- Então filha, eu vou indo, porque eu tenho que viajar, voltar à Porto Alegre. Vim só falar contigo. Deixe um beijo. (Pessoal, eu mudei porque achei meio confuso falar de um local que não seja o Brasil para eles morarem, mais fácil de escrever e de vocês entenderem.)
- Então tá bom pai, beijos e boa viagem, para você também Marta.
- Lua, é Maria Cláudia, Marta era meu apelido de criança, mas pode me chamar como quiser. - Ela sorriu e os dois saíram, e eu também, para a sala.
- Gente eu vou dormir, tô mega cansado, e já são 21:00. "Gud bii"! - E fui me deitar.
Pov Lua
- O Arthur fez o que, que está assim tão cansado?
- Nem eu sei Tânia.
- Bom em falar em cansaço, preciso ir. Amanhã acordo cedo.
- Tudo bem, volte quando quiser. - Igor despediu-se seguido de mim. Abrimos a porta e ela foi.
- Lu, preciso de conselhos.
- Hm... Eu acho que vou abrir uma barraquinha. - Fiz graça e ele deitou no meu colo.
- Uma pessoa que não faz nada, mas acaba por impedir outra de fazer algo, de ser feliz, pode ser considerado o "isso" da coisa? Mesmo que não seja tão ruim?
- Depende das circunstâncias, de quem, do que, saber o verdadeiro sentimento da pessoa...
- E como eu posso descobrir isso?
- Não tenho a mínima ideia nem do que tu tá falando, de quem... Então não tem como eu responder isso?
- Brigada de qualquer forma, boa noite. - Dei um beijo em sua bochecha e fui para o quarto.
- Arthur?
- Hm... - Falou sonolento.
- Nada não, só queria saber se estava acordado, boa noite. - Dei um selinho nele, que me puxou pela cintura.
- Hm... Mais um...
- Sei, te conheço não, né? Nem vem, vou lá para seu quarto.
- O quê?!
- Você não acha que vamos dormir no mesmo quarto, né?
- E porque não? - Arthur falou indignado.
- Eu não vou discutir com você, ainda mais por um motivo bobo desse.
- Lu! Dorme aqui!
- Tchau!! - Acenei e fui para o quarto dele, rindo.

(...)

Eu estava no meu sétimo sonho, quando aos poucos vou abrindo meus olhos pesados, ainda a noite, por causa de alguma respiração em meu rosto:
- Arthur? - Perguntei desnorteada e sorrindo torto.
- Meu nome.
- O que você tá fazendo aqui?
- Vim ficar contigo, tava com saudade...
- Também, mas também tô com sono.
- E não rola nem um beijinho?
- Nãooo. - Brinquei.
- Jura?
- Aham.
- E se eu disse que te amo?
- Eu digo que também e que só faltam 10 minutos para a gente levantar.
- E se eu fizer isso? - Ele cheirou longamente meu pescoço.
- Não...
- E se eu fizer isso? - Ele me encostou pela cintura nele, fazendo a gente ficar colados.
- Nãooo...
- E se eu disser que eu te amo tanto que eu quero sempre lembrar de cada pedacinho seu, a cada pensamento e ação minha, que quero provar como se fosse a primeira vez cada espacinho da sua boca e tornar cada noite um flash back?
Gostaram?