sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Capítulo 1




Um Sonho de Verão - Lembranças...



 “Querido diário,
Estou indo passar uns dias na casa do meu pai. A casa dele uma casa de praia, é linda! Meu quarto tem uma janela muito grande de vidro que dá para o mar, na verdade quase a parede inteira é a tal janela. A vista é incrível! Você acredita que mamãe me disse que não sabe que dia eu vou voltar? Bom, mas tudo bem. É um paraíso, e claro que você vai junto. A Sophia e a Mel já disseram que morrerão de saudades (exagero, né?), mas que ficarão bem com seus namorados. Já falei deles para você? Acho que nem delas falei muito, então aí vai um relatório:
Chay:
. Namorado da Mel. É muito engraçado, às vezes meio desleixado, muito comilão, até isso nos faz rir, mas é uma pessoa ótima, e a faz muito feliz.
Micael:
. Namorado da Sophia. É bem livre, bem ele. Tem um jeito bem molecão, mas também a faz muito feliz.
Sophia:
. A mais patricinha, k! Ama rosa e branco, nunca vi igual! É a minha maior confidente.
Mel:
. Faz o estilo romântico e bem country. Com ela é puro risos e diversão.
  Deu para ver que as duas se completam né? E enquanto as duas estão namorando, eu ainda estou aqui. Nunca achei um cara certo para mim, um “Esse Cara Sou Eu!”. Já beijei? Sim, sim! Mas namorar mesmo, nunca. Depois escrevo para você, mamãe está me chamando para arrumar minhas malas, acho que vou demorar um pouquinho para escrever de novo.
Beijos,
Lua.”
  Lua nunca foi uma garota insociável ou difícil, mas era rebelde para as coisas certas. Certa de si, do que queria, nunca sentiu inveja de ninguém, achava que se foi feita assim, era assim que viveria. Levantou-se de sua cadeira e pegou seu caderno já um pouco antigo e com poucas folhas brancas e o fechou. Foi a primeira coisa que colocou em sua mala, seguido por muitas roupas de verão, sandálias, bolsinhas em que guardava seus objetos pessoais e tudo o que precisaria. Deixou um pijama e uma roupa já separados para dormir e ir viajar. Ela, logo após, sentou-se em uma cadeira e a colocou perto da janela para admirar a cidade. Realmente era tudo lindo, mas o cheiro do mar superava todas aquelas buzinas, luzes e faróis que se mantinham presos todos os dias naquela atividade rotineira. Perdida em seus pensamentos cheios de gases e luzes, um toque de realidade lhe veio assim que sua mãe tocou-lhe seu ombro:
  - Filha, seus amigos estão aí. Vem descer!
  - Obrigada mãe.- Ela calçou suas sandálias e encontrou os amigos sentados no sofá na maior bagunça.- Oi gente!- Cumprimentou cada um.- Houve alguma coisa para virem aqui?
  - Amiga! A gente já está morrendo de saudades de você.
  - Sophia! Não é para tanto.
  - É claro que é... Fica vai... A gente vai morrer de saudades de você! Vamos no cinema juntos, no shopping, na praia, tem a sorveteria, o calçadão, e muito mais coisas. A gente combinava isso desde o começo do ano, fica vai...- Sophia fazia parecer como se fosse um ano, mas ela não iria morar lá, era só um tempo. Mesmo assim, todas aquelas promessas, rotinas para cada dia das férias, o último iriam estar sozinhos, cada um em suas casas para descansarem se tornavam constantes em sua memória.
  - Gente...- Tentou amenizar a situação.- Não é a vida inteira, é só alguns dias. Não fiquem assim, prometo que quando voltar vamos fazer tudo isso viu pessoal? Agora vamos comer uma pizza que eu mesma vou fazer tá? Alguém quer me ajudar?
  - Todos!- Responderam e foram para a cozinha. Bagunça para todos os lados, mas no final deu tudo certo e ficou uma delícia.
(...)
  Já eram 00:00 e estavam todos ainda na maior conversa, mas Maria Cláudia resolveu detê-los, sua filha acordaria cedo amanhã para a viagem:
  - Meninos, acho melhor irem para casa descansarem.
 - É mesmo tia, já estamos indo.- Micael foi o primeiro a se levantar, seguido pelos outros que também se despediram de Lua. Ela, que subiu para o seu quarto e foi dormir com o peso das memórias de promessas que pareciam que não poderiam ser realizadas, não por enquanto. Tinha um aperto no coração, um pressentimento de que nada daquilo aconteceria, de que aquelas férias seriam diferentes de qualquer uma das que já teve.
  Pela manhã, acordou cedo e se vestiu. Encontrou Maria Cláudia sentada na mesa já a esperando para tomar café:
  - Bom dia filha, você está atrasada, coma rápido enquanto eu vou lá em cima pegar minha bolsa.- E o fez, quando desceu, Lua já estava no carro a sua espera. Quando chegaram, ela disse que ainda não sabia o tempo que ela passaria lá, mas não moraria, claro! Abraços e choros à parte, a viagem correu muito bem, e quando chegou foi recebida com o sorriso de seu pai em frente ao portão de desembarque a sua espera:
  - Pai! Que saudade!- O abraçou forte.
  - Também estava filha, como está?
  - Bem e o senhor?
  - Ótimo. Vamos?
  - Claro.- Seguiram para casa cantando as músicas locais e rindo muito. Ainda conhecia um pouco daquela cidade. Quando chegaram, ela foi direto ao seu quarto para arrumar suas malas e enviar uma mensagem para os amigos e a mãe:
xx  Cheguei bem. Já estou com saudades. Amo vocês.
Roberta  xx
  Tomou um banho e desceu:
  - Oi filha!
  - Oi.
  - O que quer fazer?
  - Não sei. Alguma sugestão?- Falou brincalhona e deitou no sofá.
  - Você pode dar um passeio, uma caminhada aqui pela praia, abriu novos quiosques, acho que vai gostar. Pode dar um mergulho ou na piscina ou no mar, pode tomar sol.
  - Quanta opção!- Falou ainda brincando.
  - É. 
  - Só uma pergunta.- Falou relembrando de sua dúvida.- Porque não me disseram que dia eu vou voltar para casa?
  - Nós decidimos isso enquanto você viajava, vai passar aqui, acho que mais ou menos cinco dias, não está certo, pode ser mais ou menos.
  - Hm... 
  - Filha, outra coisa também, eu vou precisar trabalhar, a comida já está pronto e tudo limpinho. 
  - Tudo bem pai. Eu vou dar uma volta. Beijo e bom trabalho.- Deu um beijo na bochecha do seu pai e foi caminhar à beira do mar. Tão gostoso ali, não era uma praia movimentada, mal, mal passavam pessoas caminhando. Viu ao longe uma fila de quiosques, realmente eram muitos novos, na última vez que esteve ali só tinha dois, se bem que já haviam se passado anos. Pensava nos seus amigos, saudades de estarem ali com ela, por um momento se sentiu sozinha.

  Enquanto isso, Arthur trabalhava rapidamente para atender todos os pedidos correndo de um lado ao outro com os pés descalços na areia. Só haviam dois garçons e o outro ainda era novato, ou seja, a maioria do trabalho para ele. Mas não reclamava, melhor isso para se sustentar sozinho do que viver numa casa em que seu pai o reclama o dia inteiro, até quando não fazia nada. Somente essas lembranças às vezes passavam em sua cabeça no momento de trabalho.


E aí, gostaram? Se gostaram, comentem!
Postarei com mais frequência, mas só se comentarem muito, como disse no aviso.

9 comentários:

  1. ameiiiii posta mais vai ser mt booommm perfeito ameiii

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  2. posta maisssss que linduuuu

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  3. adoro sua web posta mais

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  4. posta
    ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

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  5. Eu gostei!! Mais a Lua só vai passar, 5 dias na casa do pai dela? Faz com mais tempo...por favor vai?



    Ass: Brennda

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